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Todas as pessoas que pretendem comprar seu imóvel, seja ele residencial ou comercial, e que não têm o valor total ou têm parte dele, para dar a vista, passam por essa situação, de analisar qual financiamento será mais vantajoso para sua compra. Porém, muitos, se não, a grande maioria, não sabem nem por onde começar.
Abaixo, listamos os tipos mais utilizados de financiamento da atualidade e te ajudaremos a entender um pouco melhor sobre os tipos que se adequem ao seu perfil, pois o financiamento é uma boa maneira de conquistar seu imóvel.
→ Sistema Financeiro de Habitação (SFH): Essa modalidade de financiamento imobiliário é regida pelo Governo Federal, é somente para pessoa física e consiste em o interessado na compra, usar seus recursos do FGTS e de contas poupanças, para a liberação de crédito, porém o valor de suas parcelas não pode comprometer mais do que 30% da renda. Tem concessão de até 80% do valor do bem que não seja superior a R$ 1,5 milhão.
Esse tipo de financiamento possibilita, não só a compra do bem como também reforma ou construção.
A maioria dos financiamentos para o ramo imobiliário do Brasil, utiliza-se dessa modalidade e foi criada para auxiliar o mercado imobiliário em uma época em que quase não se ouvia falar sobre financiamentos, e ela não só auxilia o mercado como também o comprador, que obteve uma maior chance de aprovação e mesmo sendo regulamentado pelo Governo Federal, ele permite que a negociação também seja feita diretamente com a instituição financeira.
→ Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI): Também criada pelo Governo Federal, pode ser utilizado tanto por pessoa física, como jurídica, é muito utilizada nos casos em que a transação imobiliária não se enquadre no SFH, permite uma negociação mais flexível e menos burocrática, já que há a possibilidade de negociar diretamente com a instituição bancária,
Geralmente, essa modalidade é bastante utilizada por investidores do setor imobiliário e para financiamentos de imóveis de alto valor, pois não é exigido um valor máximo de avaliação do bem e nem um limite de renda a ser comprometida, porém os juros são mais altos, variando de 12% a 16% ao ano.
Os interessados, conseguem até 90% do valor concedido, com o prazo de no máximo 35 anos para quitação e desde Agosto de 2021, houve permissão para utilização do saldo do FGTS para a quitação das prestações.
→ Sistema Price: É um tipo de financiamento no qual as prestações são fixas, os juros decrescentes e as amortizações crescentes.
Entretanto, no Brasil, passou por algumas reformulações para se adequar, por exemplo, devido às altas taxas de inflação, esse sistema utiliza a Taxa Referencial para reajustar as prestações e o saldo devedor, de forma que as prestações podem variar de acordo com a inflação do país. Não é muito utilizado, uma vez que o salário não acompanha esse reajuste.
→ Programas habitacionais – Atual MINHA CASA VERDE E AMARELA: Criados pelo governo federal, tem como objetivo principal, ajudar as famílias com renda bruta de R$ 2 mil a R$ 7 mil a adquirirem seu imóvel e com isso reduzir o déficit habitacional do país. Pode ser destinado também, para reforma ou construção, e os valores cedidos variam de R$ 135 mil a R$ 264 mil.
Nessa modalidade de financiamento, são solicitados alguns requisitos, que o interessado deve preencher, para possibilitar sua aquisição de forma facilitada. Ela tem como benefício o prazo de até 360 meses, utilização do FGTS para quitar a entrada ou as parcelas, juros reduzidos (menor taxa do mercado) e subsídios de até R$ 47,5 mil.
→ Sistema de Amortização Constante (SAC): Nessa modalidade, existe uma variação de juros, então as prestações diminuem ao longo do financiamento. O valor da amortização se mantém igual ao longo de todo o contrato, altera apenas o valor mensal de juros, que reduzem até o fim da dívida. Sendo assim, as prestações diminuem com o passar do tempo.
→ Sistema de Amortização Crescente (SACRE): Esse sistema, é um meio a meio do sistema PRICE e o SAC, as prestações aumentam durante um determinado intervalo de tempo e após isso, passam a diminuir. É um dos tipos de financiamento mais vantajoso e somente a Caixa Econômica se utiliza dele atualmente.
→ Financiamento direto com a construtora: Neste tipo de financiamento, o cliente trata diretamente com a incorporadora, e o financiamento é corrigido pelo INCC – Índice Nacional de Custo da Construção, durante o período da obra, e pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ou pelo IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado, tudo depende da empresa. Nesse financiamento direto, é cobrado também juros além da correção monetária, com uma média de 12% ao ano, calculado pelo sistema Price de amortização. O diferencial nessa modalidade, são as parcelas fixas durante toda a obra, o cliente não tem surpresas e nem aumentos inesperados.
Vale ressaltar, que mesmo cada financiamento tendo suas particularidades, ainda podem existir diferenças entre eles dependendo da instituição bancária.
Fique atento, continue nos acompanhando e para não ter surpresas repentinas, conte com nossa ajuda para a sua aquisição!
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